A sagrada Eucaristia completa a iniciação cristã.
“O nosso Salvador instituiu na última ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu corpo e sangue, para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até voltar, o sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da glória futura”.
A Eucaristia é “fonte e cume de toda a vida cristã”. “Os restantes sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa”.
Pela celebração eucarística, unimo-nos desde já à liturgia do céu e antecipamos a vida eterna, quando “Deus for tudo em todos” (1Cor 15, 18).
No centro da celebração da Eucaristia temos o pão e o vinho que, pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo, se tornam o corpo e o sangue do mesmo Cristo. Fiel à Ordem do Senhor, a Igreja continua a fazer em memória d’Ele e até à sua vinda gloriosa, o que Ele fez na véspera da sua paixão: “Tomou o pão…”, “Tomou o cálice com vinho…”. Tornando-se misteriosamente o corpo e o sangue de Cristo, os sinais do pão e do vinho continuam a significar também a bondade da criação. Por isso, no ofertório (apresentação das oferendas), nós damos graças ao Criador pelo pão e pelo vinho, fruto “do trabalho do homem”, mas primeiramente “fruto da terra” e “da videira”, dons do Criador. (Catecismo da Igreja Católica)
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