quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A Mais Alta Dignidade

Conhecemos todos o modo de pensar desta sociedade que somos, no que se refere, de modo geral, naturalmente, a Deus e a tudo o que Lhe diz respeito. Invertemos valores: pusemos o homem no lugar de Deus, e perdemos o senti-do do que somos; agora estamos em processo rápido de profunda perda de dignidade humana, quando pomos os animais acima das pessoas. A consequência de nos pormos acima de Deus levou-nos a ficar abaixo dos animais.

Perdidos numa forma de pensar que nos afasta de Deus, reagimos da forma mais infeliz quando uma criança, adolescente, ou jovem manifesta o interesse por se consagrar a Deus no sacerdócio. Digo ser a forma mais infeliz porque, além de não se respeitar a pessoa, se desmotiva e arrasa "em modo (uso a palavra da moda) bulliyng, um projeto de vida pessoal, e, mais grave ainda, pode estar-se a impedir um projeto de Deus, o mais dignificante do ser humano: ser integrado, por escolha divina, no ministério do próprio Jesus Cristo.

Bem sei que só quem acredita e vive da fé pode entender e dar valor ao que escrevo: outros veriam nisto, se o lessem, uma oportunidade de escárnio e maldizer. Quem dera que acontecesse só com quem se diz não cristão! A dificuldade maior está em que a atitude desmotivadora e negativa acontece dentro da própria casa, na família, como nos cristãos em geral. 

Muito se diria, mas ficam apenas pensamentos que mostrem um pouco da grandeza da vocação sacerdotal e da vida que, exercendo-se bem, se gera no próprio sacerdote e à sua volta. Tem pecados? Sim. Como qualquer pessoa deve não viver neles. Não sendo o sacerdócio uma "profissão", mas uma vocação, o Senhor chama os que quer e investe-os do seu próprio poder para que possam atuar Nele.

Nos sacramentos, particularmente na Eucaristia e na reconciliação atua o próprio Deus. Jesus eleva a uma tão alta dignidade o sacerdote, que chega ao ponto de depender dele para atuar. Se o sacerdote não quiser, a Eucaristia não acontece. Sendo uma responsabilidade muitíssimo grande, o ser padre é uma dignidade infinita, que deve levar o sacerdote a uma profunda humildade. É digníssimo ser sacerdote, como o é ter um filho que o seja. 

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Encontro Regional do Escutismo

O Souto da Carpalhosa recebeu mais de 500 escuteiros participantes do Encontro Regional de Guias, que decorreu no passado sábado, dia 10 de novembro. Esta edição contou com uma participação acima de 90% de todos os guias de mais de três dezenas de agrupamentos da Região de Leiria-Fátima do Corpo Nacional de Escutas.
Esta atividade tem sido repetida anualmente como “fulcral para o bom funcionamento de mais um ano escutista”, refere o secretariado regional de comunicação e imagem, lembrando que “os guias têm um papel central no movimento escutista, pois são eles os verdadeiros líderes e decisores, mais próximos dos seus colegas e elo importantíssimo no sistema de patrulhas”. Este encontro tem o propósito de formar quem vai guiar as suas equipas ao longo do ano, sobretudo relativamente aos objetivos assumidos pela Junta Regional.
Participações por Concelho:
- Concelho de Ourém: os agrupamentos de Fátima, Ourém, Nossa Senhora das Misericórdias, Ribeira do Fárrio, Olival e Caxarias marcaram presença nesta atividade com 65 escuteiros.
- Concelho de Porto de Mós: o agrupamento de Porto de Mós esteve representado com 25 escuteiros.
- Concelho da Batalha: o agrupamento da Batalha esteve representado com 20 escuteiros.
- Concelho de Alcanena: o agrupamento de Minde esteve representado com 15 escuteiros.
- Concelho de Alcobaça: o agrupamento de Aljubarrota esteve representado com 20 escuteiros.
- Concelho da Marinha Grande: os agrupamentos da Marinha Grande e da Vieira de Leiria estiveram representados com 35 escuteiros.
-. Concelho de Leiria: os 18 agrupamentos do concelho de Leiria estiveram representados com 310 escuteiros.
- Concelho de Pombal: o agrupamento de Carnide esteve representado com 15 escuteiros.
                                                                                                                               Notícia: www.leiria-fatima.pt

terça-feira, 1 de maio de 2018

Especial Para Deus



Quanto medo e quantas maquinações de mal nascem quando uma criança, ainda que na sua inocência diga que quer ser padre! Se na adolescência ou na juventude alguém assim se manifesta, tornam-se mais severas tais maquinações por parte daqueles que se deixam ser instrumentos do Mal, assim como os medos dos pais que, tornando-se pequeninos não veem além do medo e perdem a o olhar da grandeza do dom e da graça que é vocação sacerdotal de um filho seu. Não perde, porque Deus nada deixaria perder a quem Lhe consagra um filho.

O sacerdote é escolhido por Deus, é eleito, não por mérito ou valor seu, mas por puro dom de Deus, para integrar a porção mais dignificante da sua vinha. Não há, repito, não há estado mais dignificante para o ser humano, como o ser humano, como este de ser escolhido pelo próprio Deus para ser dispensador dos seus dons e graças. Porque é especial para Deus, porque e Ele é consagrado, o sacerdócio é também a realidade mais odiada, mais perseguida, a mais atacada pelas forças do mal, que atuam no mundo subtil ou claramente.

Só a força da oração e a confiante certeza da permanente graça de Deus, a que se aliam os frutos do ministério, embora não sendo seus mas de Deus, dão ao sacerdote a força e o ânimo para caminhar. "Bem-aventurados sereis quando vos insultarem, e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, pois é grande nos céus a vossa recompensa" (Mt 5,11-12).

É verdadeiramente dom, graça, e felicidade que o sacerdote se sinta despojado de si mesmo e, no meio dos seus muitos pecados, se saiba amado e instrumento de Deus para Ele realize a Salvação. Saber que, quando atua in persona Christi (na pessoa de Cristo) são suas as palavras e os gestos, mas que é do próprio Deus a ação e a força que têm! Saber que a Graça passa por si, que Deus se faz realmente presente quando pronuncia as palavras da Consagração, que Deus se faz perdão, quando pronuncia as palavras da Absolvição!

Porque a graça é dom gratuito, ela é oferecida não apenas ao sacerdote, àquele que diz "sim" ao chamamento, mas à família que disse o seu "sim", na consagração de um filho, como também à comunidade que o ajuda a crescer. Naturalmente a graça atua tanto quanto a abertura que se tem a ela. Se conhecêssemos o Dom de Deus!!!                                                                                          (22-4-18)

terça-feira, 3 de abril de 2018

Peregrinação à Polónia

Estamos a organizar uma Peregrinação à Polónia, de 2 a 8 de julho.
Programa e condições podem ser vistos no desdobrável.



Inscrições em curso.

sábado, 27 de janeiro de 2018

Falando por Deus

Basta uma vírgula em texto escrito, como a entoação de voz em expressão falada, para se poder alterar radicalmente o sentido do que se está a dizer. 

Deus. É caso para perguntar: que vamos fazer à missa se não percebemos o que Deus nos diz. A celebração não é só Palavra, mas Deus também é Palavra. 

Não pode um leitor deixar de preparar, antecipadamente, a leitura que vai proclamar, porque não vai ler uma palavra sua, vai seu boca de Deus, porque Deus se serve da sua voz. Não faz apenas má figura quem lê mal, e ler mal não é apenas dizer mal "palavras difíceis", é também dizer palavras que o texto não tem. Tem responsabilidade diante das pessoas e diante de Deus quem não se prepara para fazer bem o que tem a fazer na celebração, como a tem quem podendo fazer bem nem sequer a isso se propõe.

"Eu não preciso de ler antes" é expressão que, não há muito tempo, ouvi de alguém que lê muito mal. 
Sei que, mesmo preparando-se, há fatores que levam a imperfeição de leitura. Perante isso o leitor perde qualquer culpa: preparou bem mas saiu mal, não tem de que se preocupar. Sei também que o que digo pode levar a reação negativa de algumas partes, por se sentirem não preparadas, e, por isso, ao deixar de fazer este serviço. Não é a melhor atitude. Quem não está preparado não desiste, prepara-se. 

A palavra de Deus, na missa, não se lê, proclama-se. Para isso tem que ser, antes, muito bem lida e entendida.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Nossa Senhora no Souto

Onze meses depois regressámos à igreja paroquial com a imagem de Nossa Senhora.

O projeto inicial de passagem por todas as igrejas da paróquia, por ocasião da celebração do Centenário das Aparições em Fátima, chegou ao fim, mas tendo em conta o que pudemos viver ao longo desta "peregrinação" pela paróquia, iremos continuar.

Começamos um novo tempo em que a imagem estará presente cerca de um mês em cada uma das comunidades.Celebraremos, semanalmente, a missa com reflexão mais alongada sobre  algum tema referente a Maria, sendo que cada comunidade poderá elaborar outro programa além daquele que se apresenta a nível paroquial.