quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
Contemplar o Mistério

Podemos deixar o pensamento voar até à gruta de Belém, mais fácil para quem teve a graça de a visitar já, e deixá-lo contemplar o cenário humano-divino: Maria e José sem palavras para dizer. O menino envolto em paninhos ternamente preparados por sua Mãe e deitado na manjedoura. O mistério naquela pequenina gruta, vivido na intimidade de uma família em que o amor é pleno, era tão intenso que o não poderíamos sentir: o Céu veio à terra e a terra tornou-se Céu.
Aquele Menino era em tudo perfeito: Deus revestira-se da humana natureza, buscando-a numa perfeita criatura, onde a fealdade do peca não tinha machado nem a alma nem o corpo. Deixemos de lado a cor dos olhos ou a tez da pele para nos fixarmos, como fizeram Maria e José, no Mistério do Homem-Deus. Ficaremos sem palavras, de olhar humedecido e coração tremente, como fica quem se deixa comover pelo próprio Deus.
Contemplar o Mistério deste Menino é deixar-se envolver pela grandeza do amor terno de Deus e, deixando-se levar por ele, permitir que a sua ação em nós transborde e toque todos aqueles de quem, de algum modo, nos aproximamos. Um coração tocado por Deus não se fecha batendo em solidão, mas explode para bater em uníssono com o daqueles que são de boa vontade e procuram o encontro com Deus.
Fazer Natal é parar em cada dia, fechar os olhos ao mundo, contemplar um pedacinho de Deus, num dos momentos da História do seu amor em nossas vidas, permitir que Ele entre mais em nosso ser e que nos deixemos envolver plenamente no mistério da história de amor que faz com cada um de nós, pessoalmente
sábado, 2 de novembro de 2019
Com Tudo e Sem Nada
18:09
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Deixemos isso para nos centrarmos no que quero partilhar convosco e que, me preocupa, embora não angustie. Digo que não há coração que resista por estarmos a viver num mundo em radical mudança, encontrando-nos no meio de opostos que nos atraem e repelem: o homem e a máquina; o material e o espiritual; o bem e o mal…
Somos famílias pequeníssimas mas vivemos em casas enormes; recebemos informação em cima do acontecimento, mas não nos conhecemos uns aos outros; temos centenas de “amigos” espalhados pelo mundo, que “fizemos” nas redes sociais, mas não saímos de casa para falar ou estar com os vizinhos; queremos dar o melhor às nossas crianças, mas não lhes ensinamos os valores que lhes dariam a felicidade; somos grandes humanistas, mas defendemos mais os animais que as pessoas; gastamos biliões a construir naves espaciais, mas pagamos muito caro os transportes; gastamos tudo na busca de poder viver no espaço, mas não resolvemos os problemas da fome, da vida, na terra; temos tudo, como nunca se teve, mas, no fundo, somos infelizes. A lista continuaria.
Vivemos tão vazios e distantes de nós mesmos porque recusámos o termos sido criados à imagem e semelhança de Deus. Se não nos fixamos na razão por que fomos criados, perdemos o sentido de nós mesmos. Torna-se isso insuportável e torna-nos a nós insuportáveis para os demais porque os olhamos como concorrentes não como irmãos, como coisas ao nosso serviço não como pessoas a nós iguais. E o vazio dentro de nós enche-se sempre mais do nada que lhe damos na de o preencher. Cada vez mais nos sentimos vazios porque nos buscamos fora de nós mesmos.
Se não sabemos o que realmente somos, não levaremos as crianças a crescer na descoberta do que são. Geramos nelas a confusão. O que julgam ser recebem-no de fora, de ideias de gente que não sabe o que é, e não de dentro de si mesmas, da força interior com que foram criadas. Serão mais infelizes que nós.
Não há coração ou mente que resistam.
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
A Mais Alta Dignidade

Perdidos numa forma de pensar que nos afasta de Deus, reagimos da forma mais infeliz quando uma criança, adolescente, ou jovem manifesta o interesse por se consagrar a Deus no sacerdócio. Digo ser a forma mais infeliz porque, além de não se respeitar a pessoa, se desmotiva e arrasa "em modo (uso a palavra da moda) bulliyng, um projeto de vida pessoal, e, mais grave ainda, pode estar-se a impedir um projeto de Deus, o mais dignificante do ser humano: ser integrado, por escolha divina, no ministério do próprio Jesus Cristo.
Bem sei que só quem acredita e vive da fé pode entender e dar valor ao que escrevo: outros veriam nisto, se o lessem, uma oportunidade de escárnio e maldizer. Quem dera que acontecesse só com quem se diz não cristão! A dificuldade maior está em que a atitude desmotivadora e negativa acontece dentro da própria casa, na família, como nos cristãos em geral.
Muito se diria, mas ficam apenas pensamentos que mostrem um pouco da grandeza da vocação sacerdotal e da vida que, exercendo-se bem, se gera no próprio sacerdote e à sua volta. Tem pecados? Sim. Como qualquer pessoa deve não viver neles. Não sendo o sacerdócio uma "profissão", mas uma vocação, o Senhor chama os que quer e investe-os do seu próprio poder para que possam atuar Nele.
Nos sacramentos, particularmente na Eucaristia e na reconciliação atua o próprio Deus. Jesus eleva a uma tão alta dignidade o sacerdote, que chega ao ponto de depender dele para atuar. Se o sacerdote não quiser, a Eucaristia não acontece. Sendo uma responsabilidade muitíssimo grande, o ser padre é uma dignidade infinita, que deve levar o sacerdote a uma profunda humildade. É digníssimo ser sacerdote, como o é ter um filho que o seja.
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Encontro Regional do Escutismo

Esta atividade tem sido repetida anualmente como “fulcral para o bom funcionamento de mais um ano escutista”, refere o secretariado regional de comunicação e imagem, lembrando que “os guias têm um papel central no movimento escutista, pois são eles os verdadeiros líderes e decisores, mais próximos dos seus colegas e elo importantíssimo no sistema de patrulhas”. Este encontro tem o propósito de formar quem vai guiar as suas equipas ao longo do ano, sobretudo relativamente aos objetivos assumidos pela Junta Regional.
Participações por Concelho:
- Concelho de Ourém: os agrupamentos de Fátima, Ourém, Nossa Senhora das Misericórdias, Ribeira do Fárrio, Olival e Caxarias marcaram presença nesta atividade com 65 escuteiros.
- Concelho de Porto de Mós: o agrupamento de Porto de Mós esteve representado com 25 escuteiros.
- Concelho da Batalha: o agrupamento da Batalha esteve representado com 20 escuteiros.
- Concelho de Alcanena: o agrupamento de Minde esteve representado com 15 escuteiros.
- Concelho de Alcobaça: o agrupamento de Aljubarrota esteve representado com 20 escuteiros.
- Concelho da Marinha Grande: os agrupamentos da Marinha Grande e da Vieira de Leiria estiveram representados com 35 escuteiros.
-. Concelho de Leiria: os 18 agrupamentos do concelho de Leiria estiveram representados com 310 escuteiros.
- Concelho de Pombal: o agrupamento de Carnide esteve representado com 15 escuteiros.
Notícia: www.leiria-fatima.pt
terça-feira, 1 de maio de 2018
Especial Para Deus

O sacerdote é escolhido por Deus, é
eleito, não por mérito ou valor seu, mas por puro dom de Deus, para integrar a
porção mais dignificante da sua vinha. Não há, repito, não há estado mais
dignificante para o ser humano, como o ser humano, como este de ser escolhido
pelo próprio Deus para ser dispensador dos seus dons e graças. Porque é
especial para Deus, porque e Ele é consagrado, o sacerdócio é também a
realidade mais odiada, mais perseguida, a mais atacada pelas forças do mal, que
atuam no mundo subtil ou claramente.
Só a força da oração e a confiante
certeza da permanente graça de Deus, a que se aliam os frutos do ministério,
embora não sendo seus mas de Deus, dão ao sacerdote a força e o ânimo para
caminhar. "Bem-aventurados sereis quando vos insultarem, e perseguirem e,
mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e
alegrai-vos, pois é grande nos céus a vossa recompensa" (Mt 5,11-12).
É verdadeiramente dom, graça, e
felicidade que o sacerdote se sinta despojado de si mesmo e, no meio dos seus muitos
pecados, se saiba amado e instrumento de Deus para Ele realize a Salvação.
Saber que, quando atua in persona Christi (na pessoa de Cristo) são suas as
palavras e os gestos, mas que é do próprio Deus a ação e a força que têm! Saber
que a Graça passa por si, que Deus se faz realmente presente quando pronuncia
as palavras da Consagração, que Deus se faz perdão, quando pronuncia as
palavras da Absolvição!
Porque a graça é dom gratuito, ela é
oferecida não apenas ao sacerdote, àquele que diz "sim" ao
chamamento, mas à família que disse o seu "sim", na consagração de um
filho, como também à comunidade que o ajuda a crescer. Naturalmente a graça
atua tanto quanto a abertura que se tem a ela. Se conhecêssemos o Dom de
Deus!!! (22-4-18)
terça-feira, 3 de abril de 2018
Peregrinação à Polónia
Estamos a organizar uma Peregrinação à Polónia, de 2 a 8 de julho.
Programa e condições podem ser vistos no desdobrável.
Inscrições em curso.
Programa e condições podem ser vistos no desdobrável.
Inscrições em curso.
sábado, 27 de janeiro de 2018
Falando por Deus
Basta uma vírgula em texto escrito, como a entoação de voz em expressão falada, para se poder alterar radicalmente o sentido do que se está a dizer.
Deus. É caso para perguntar: que vamos fazer à missa se não percebemos o que Deus nos diz. A celebração não é só Palavra, mas Deus também é Palavra.
Não pode um leitor deixar de preparar, antecipadamente, a leitura que vai proclamar, porque não vai ler uma palavra sua, vai seu boca de Deus, porque Deus se serve da sua voz. Não faz apenas má figura quem lê mal, e ler mal não é apenas dizer mal "palavras difíceis", é também dizer palavras que o texto não tem. Tem responsabilidade diante das pessoas e diante de Deus quem não se prepara para fazer bem o que tem a fazer na celebração, como a tem quem podendo fazer bem nem sequer a isso se propõe.
"Eu não preciso de ler antes" é expressão que, não há muito tempo, ouvi de alguém que lê muito mal.
Sei que, mesmo preparando-se, há fatores que levam a imperfeição de leitura. Perante isso o leitor perde qualquer culpa: preparou bem mas saiu mal, não tem de que se preocupar. Sei também que o que digo pode levar a reação negativa de algumas partes, por se sentirem não preparadas, e, por isso, ao deixar de fazer este serviço. Não é a melhor atitude. Quem não está preparado não desiste, prepara-se.
A palavra de Deus, na missa, não se lê, proclama-se. Para isso tem que ser, antes, muito bem lida e entendida.
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Nossa Senhora no Souto

O projeto inicial de passagem por todas as igrejas da paróquia, por ocasião da celebração do Centenário das Aparições em Fátima, chegou ao fim, mas tendo em conta o que pudemos viver ao longo desta "peregrinação" pela paróquia, iremos continuar.
Começamos um novo tempo em que a imagem estará presente cerca de um mês em cada uma das comunidades.Celebraremos, semanalmente, a missa com reflexão mais alongada sobre algum tema referente a Maria, sendo que cada comunidade poderá elaborar outro programa além daquele que se apresenta a nível paroquial.
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
Ainda é Natal
É Natal. Cada um o vive à sua maneira e medida. Para muitos não passará de um único dia, talvez uma noite. Para nos cristãos é um tempo que começa com o nascimento de Jesus e termina, apenas, na celebração da Festa do seu Batismo (este ano, no dia 8 de janeiro).
As celebrações na paróquia são vividas da forma habitual.No próximo domingo faremos o Jubileu das famílias, 24 casais que celebram bodas matrimoniais, já disseram estar presentes.
Ficam algumas fotos, de baixa qualidade, foram feitas com telemóvel. São o pre´sepio e a capela mor da igreja paroquial
domingo, 26 de novembro de 2017
Semana de Nossa Senhora - Chã e Moita



No dia 10 iniciou-se a Semana de Nossa Senhora na Chã da Laranjeira, sendo a imagem levada em procissão automóvel de S. Miguel para a Chã.
A 13 de novembro a Imagem foi levada em procissão para a Moita da Roda, onde decorreu mais uma semana dedicada a Maria e à Mensagem que dos Céu nos traz.
Uma vez mais, pessoas das diversas comunidades acorreram para celebrar.
Aspeto a salientar também, é uma intensificação da oração do terço nas comunidades, não apenas durante a permanência da imagem, que é de cerca de um mês em cada comunidade.
terça-feira, 17 de outubro de 2017
Novo Ano

Decorreu, já no domingo dia 8 de outubro, o compromisso dos catequistas e o início do ovo ano catequético. Durante o fim de semana, nos diversos centros de catequese deu-se início à actividade. As dificuldades são as mesmas de sempre: poucos catequistas, com insuficiente formação, numa comunidade alheada de Deus e da missão a que é chamada. Naturalmente, agradecemos a Deus a generosidade de quem se dispões a fazer o seu melhor nestes tempos difíceis para a evangelização.
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Já não é Segredo

sexta-feira, 21 de julho de 2017
Semana de Nossa Senhora - Arroteia


domingo, 11 de junho de 2017
Mistério Inefável
23:05
carpalhosa, corpo de Deus, Deus, Eucaristia, Jesus, Missa, Sacrário, Sangue, Souto
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