Nossa Senhora (14 de outubro) Final

 Eram 10:20 e ainda não se sabia onde celebrar a missa marcada, nesse domingo, dia 14, para o exterior da igreja paroquial. Esta era a única missa celebrada nesse dia na paróquia, esperava-se grande afluência de gente por ser também a missa de encerramento da visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora à nossa paróquia. 

A chuva ameaçava. O sol aparecia nos intervalos. Por fim decidiu-se que tudo o que estava preparado no exterior ficava sem efeito, a missa seria celebrada no interior. As cadeiras estavam molhadas e o frio penetrava a roupa dos mais idosos.

Decisão tomada, e o sol decidiu aproximar-se de vez, como quem se ri por termos celebrado no interior. Importa que a celebração foi muito participada, os coros da paróquia uniram-se para formar um só e toda a gente, mais ou menos anosa, foi acolhida, no meio de apertos, no interior.

De tudo o que se disse, o pároco salientou, neste dia, a necessidade de nos aproximarmos de Deus, tendo Maria como modelo e caminho para chegar a Jesus Cristo. Daqui em diante é preciso prestar uma maior atenção à mensagem que Maria tem para nós.

A terminar a celebração, fez-se procissão, durante a qual foi benzido um quadro em azulejo, alusivo à passagem da imagem peregrina no início do Ano da Fé: a imagem de Nossa Senhora, a igreja paroquial em grande plano e a rodeá-la, as outras nove igrejas da paróquia. No momento de bênção foram lançadas 10 pombas brancas, uma por cada comunidade da paróquia e algumas dezenas de balões azuis e brancos, sinal e desejo de paz.

E já junto da igreja, antes da bênção final, mais um conjunto de balões  foi lançado, levando um pano com a expressão “Mãe, que passas… e ficas no nosso coração”. Não sabemos onde terá ido parar, mas que tenha levando uma mensagem de amor a quem o encontrou.

Terminada a missa, durante a qual, tal o aperto, foi preciso que os comungantes saíssem da igreja para voltar a entrar pela portas laterais ou do fundo, para os seus lugares, fez-se um almoço convívio nos espaços laterais, sob as árvores, até que a chuva resolvei voltar a pregar das suas e aparecer, por sorte e graça de Deus, depois de tudo todos terem já aconchegado o estômago.
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